quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Teoria U

Um professor do MIT, Otto Scharmer*, desenvolveu uma teoria focada na resolução de coisas complexas, o que é uma possibilidade para a gestão e liderança, princpalmente se a gente foca nos projetos de sustentabilidade. Essa é a Teoria U, que oferece uma perspectiva nova para o desenvolvimento organizacional. Primeiro, no entanto, é preciso responder o que são as tais das "coisas complexas". São situações em que o número de informações é muito grande, os atores são diversificados e com agendas distintas, construíndo cenários que são, adivinha... complexos! A teoria U, permite, então, compreender essas situações, sendo uma metodologia para o entendimento da coisas complexas. Abaixo vem a tradicional prolixidade informativa...




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Escola de Primavera

Semana que vem é a Semana Global do Empreendedorismo, um movimento internacional que envolve 104 países.

As ações brasileiras estão todas reunidas no site semanaglobal.org. O objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas, inspirando-as e despertando o lado empreendedor!

Dentre as atividades da Semana Global, está  Hub Escola de Primavera, que é um evento com dezenas de atividades para transformar, conectar e disseminar o conhecimento. O preço é super acessível e as atividades são MUITO legais!

O evento vai ocorrer aqui em BH, no 104, e abaixo segue a programação:

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Para inspirar

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

Nelson Mandela

(Discurso de posse, em 1994)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O que é ser pobre?


É muito fácil falar de pobreza, mas como defini-la?  Tem-se que a pobreza é multidimensional e multideterminada, não sendo fácil customizar um só motivo ou uma só solução para todos. A pobreza é extremamente heterogênea.

Pegando dados da Equipe de Desenvolvimento Humano da Fundação João Pinheiro, uma escola de administração pública de Minas Gerais, se a gente for tratar do estado, por exemplo, e traçar como linha da pobreza  as famílias que vivem mensalmente com  menos de meio salário mínimo, significa que 13% de Minas é pobre. Se formos um pouco mais “generosos” e considerarmos que são aquelas que vivem com um salário mínimo ou menos, já pega 30% dos mineiros. Estatísticas assustadoras, não?

Mas o critério não é só renda. A pobreza também pode ser tratada pelo acesso às necessidades básicas (como esgoto e luz, por exemplo), e daí 30% do estado é desfavorecido... e tem também aqueles que são considerados vulneráveis... e dái são 35%.

Isso numa realidade com bolsa família e com maior crescimento social, não é mesmo? Imagina como era a situação antes de 94, quando o país não estava em crescimento? A pobreza tem ainda uma dimensão psicosocial, que não são tratados por esses programas assistencialistas de mera distribuição de renda. Esse caráter psicosocial é relativo à desesperança que reforça as relações de dependência e só pode ser combatido com respostas concretas, que gerem uma inclusão produtiva, via autonomia e empoderamento (sim, essa palavra feia e aportuguesada de significado imenso: dar capacidade a alguém de definir seu caminho). Para alcançar tal resultado, governo e sociedade, que tem papel essencial, precisam de uma agenda firme e compromisso. É conseguir transformar conflitos em oportunidades, agindo localmente.

Parece ideologia? Parece vazio? Mas tem muita gente séria falando disso.  Aqui está o link em pdf  de uma apresentações que assisti no Seminário Legislativo sobre Pobreza e Desigualdade e que debate justamente os assuntos tratados acima. Se a academia tá pesquisando isso, se o legislativo tá debatendo isso... cadê a sociedade buscando seu papel e as repostas?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O sonho brasileiro




Vídeo absolutamente inspirador sobre a juventude e o poder transformador que temos em transformar o mundo e formar conexões que impactem socialmente. É parte do projeto"O Sonho Brasileiro", que pergunta "Qual é o seu sonho para o lugar que você vive?"

(o vídeo acima é só uma propaganda do vídeo linkado, que é do Vimeo e que eu não conseguir colocar na plataforma do blogger. vale o clique!)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Negócios soci... o quê?

Até muito pouco tempo atrás eu desconhecia o termo "negócios sociais". Fui apresentada a ele em um momento em que buscava respostas e vou te contar que mudou meu entendimento de mundo, viu. Mesmo com o conceito formado e compreendendo bem diversos exemplos, vi muita resistência cada vez que eu tentei repassar a ideia. Ouvi gente falando "mas não é exploração isso?". Será que é?

Todo meu conhecimento básico sobre negócios sociais foi formado na Choice, uma conferência sobre o assunto que eu fui com a cara e com a coragem e que me abriu diversos caminhos. Assim que voltei de lá, escrevi um pequeno enorme texto (em 3 postagens já deu para perceber a minha prolixidade latente, heim?) sobre o assunto, e enviei para algumas pessoas. As fontes são os palestrantes do evento, que ocorreu em São Paulo entre os dias 18 e 19 de agosto desse ano.

Meu objetivo era quase o que eu tenho aqui, simplesmente contar para o mundo o que eu recém descobri. Prevejo uma centena de futuros posts sobre o assunto, porque hoje em dia sou uma feliz profissional da área de negócios sociais. Mas quem quiser entender o conceito e lidar com a minha prolixidade, eis-lo aqui:


O dragão sonhando


Ontem eu assisti a um workshop  ministrado pelo John Croft, criador da Gaia Foundation e de  uma metodologia o Dragon Dreaming. O texto abaixo é e-n-o-r-m-e,  então só sugiro a leitura para quem quiser saber BASTANTE a respeito. 

Quando inicialmente eu escutei sobre o Dragon Dreaming, achei maior viagem e uma tendência um tanto quanto auto-ajuda, mas as idéias do cara são realmente legais e deveriam mesmo ser disseminadas, porque oferecem uma perspectiva muito construtiva à gestão de projetos.

O mais bacana é que, embora o cara fale de gestão de projetos comunitários, a metodologia pode ser transferida, literalmente, para QUALQUER PROJETO.

O site oficial é esse aqui Dragon Dreaming.

A metodologia é divulgada como "O Dragon Dreaming é uma forma de fazer com que nossos sonhos se tornem realidade, executando projetos de vida de forma simples e transformadora. Uma possibilidade de transitar entre o pragmático e o lúdico, o fazer e o celebrar, o captar recursos e o realizar"


E então... quer entrar no mundo do Dragong Dreaming?